sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

INTERCESSÃO PELO COSTA DO MARFIM




As Forças Armadas da Costa do Marfim fecharam as fronteiras do país e proibiram atividades da imprensa internacional nesta sexta-feira, em meio a tensões cada vez maiores em torno do segundo turno das eleições presidenciais, realizado no último domingo (28).

A decisão dos militares foi tomada depois de a Corte Constitucional do país ter rejeitado a vitória do candidato da oposição, Alassane Ouattara.

Simpatizantes do presidente Lauent Gbabo vinham contestando os resultados, afirmando que houve fraudes no norte do país -- região onde Ouatarra é extremamente popular.

O Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) pediu aos dois lados do impasse que controlem suas reações.

“As fronteiras aéreas, terrestres e marítimas do país estão fechadas para todo movimento de pessoas e bens", disse o porta-voz das Forças Armadas do país, Babri Gohourou, afirmando que as fronteiras permanecerão fechadas por tempo indeterminado.

Momentos depois, os militares anunciaram "a suspensão imediata de todos os canais de notícias estrangeiros" no país.

A eleição tinha como um de seus principais objetivos declarados re-unificar o país, dividido em dois após uma guerra civil em 2002.

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