quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

A Igreja Perseguida na Coréia do Norte






Coréia do norte ocupa a 1ª posição na Classificação de países por perseguição.

Capital
Pyongyang

Governo
Estado comunista, chefiado por Kim Jong-Il desde julho de 1994

População
23,5 milhões (61,6% urbana)

Área
120.538 km2

Localização
Leste da Ásia

Idioma
Coreano

Religião
Números não estimados. O Estado é ateu

Perseguição
Severa

Restrições
A conversão é passível de prisão e a evangelização é proibida. Líderes cristãos são frequentemente detidos sob falsas acusações.

Menos de 2% da população é cristã, apesar de o cristianismo ter uma longa história na região. Antes da guerra, o país era palco de um avivamento.

A capital, Pyongyang, abrigava quase meio milhão de cristãos, constituindo na época 13% da população. Após a guerra, muitos cristãos fugiram em direção ao sul ou foram assassinados.

Atualmente, há quatro igrejas na cidade - duas protestantes, uma católica e outra ortodoxa mas são basicamente "igrejas de fachada", servindo à propaganda política.

Quase todos os cristãos na Coreia do Norte pertencem a igrejas não-registradas e clandestinas. O culto deles se constitui de um encontro "casual" de dois ou três deles em algum lugar público. Lá eles oram discretamente e trocam algumas palavras de encorajamento.

Ser cristão é perigoso na Coreia do Norte; por isso o país ocupa, pelo sexto ano consecutivo, a primeira posição na Classificação de países por perseguição.

O Estado não hesita em torturar e matar qualquer um que possua uma Bíblia, esteja envolvido no ministério cristão, organize reuniões ilegais, ou até que tenha contato com outros cristãos (na China, por exemplo).

Os cristãos que sobrevivem às torturas são enviados para os campos de concentração. Lá, as pessoas recebem diariamente alguns gramas de comida de má qualidade para sustentar o corpo que trabalha por 18 horas.

A menos que aconteça um milagre, ninguém sai desses gigantes campos com vida.

Em setembro de 2007, a revista Newsweek destacou o drama dos cristãos norte-coreanos. Um desertor, Son Jong-Nam, converteu-se quando fugiu para a China, onde conheceu um grupo de missionários cristãos.

Após certo tempo, ele voltou ao seu país como missionário. Lá, foi detido e acusado de ser espião. Atualmente, ele está no corredor da morte em Pyongyang.

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