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segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
Identificado grupo que planejou atentado contra cristãos egípcios
O ministro do Interior egípcio, Habib al Adly, anunciou que um grupo denominado como Exército do Islã Palestino, ligado à Al Qaeda, está por trás do atentado da noite de 31 de dezembro contra uma igreja em Alexandria.
Em discurso por causa do dia da Polícia, Adly garantiu que as provas confirmaram o envolvimento (do grupo) no atentado terrorista, que causou a morte de 23 pessoas e ferimentos em outras 90.
Adly prometeu que os autores do ataque de Alexandria "não escaparão do castigo" e advertiu que a Polícia enfrentará "os ventos do radicalismo que propagam a 'fitna' (tensão sectária)".
No mesmo ato, o presidente egípcio, Hosni Mubarak, começou seu discurso felicitando a Polícia por ter descoberto quem está por trás do atentado de Alexandria.
Mubarak, que centrou seu discurso na unidade entre a maioria muçulmana e a minoria cristã, rejeitou qualquer tentativa de ingerência nos assuntos internos do país e reafirmou que o Estado é capaz a proteger seus cidadãos.
"Este crime em Alexandria uniu a todos os egípcios para enfrentar o terrorismo", insistiu.
No princípio, as autoridades egípcias descartaram a possibilidade que o autor do ataque fosse um grupo local. As suspeitas recaíram sobre alguma organização vinculada à Al Qaeda, que já havia ameaçado os cristãos egípcios.
As investigações realizadas até agora tentam estabelecer como foi perpetrado o atentado. A Polícia acredita em terrorista suicida, embora inicialmente tenha se falado em carro-bomba estacionado à porta do templo.
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